terça-feira, 5 de abril de 2011

Sinais e Sintomas de Aneurisma Cerebral.

O sintoma mais comum é uma cefaléia – dor de cabeça – com vômitos, convulsões e perda de consciência e, em alguns casos, ptose palpebral (queda da pálpebra) e perda progressiva da visão por causa do comprometimento do nervo óptico devido à compressão provocada pelo aneurisma. Com o avanço do tempo de ruptura, a dor de cabeça aumenta e surge uma dor na nuca ou nas costas e pernas que ocorre porque o sangue escorre para a coluna e atinge os nervos provocando a sensação de dor nas costas.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico para pacientes com aneurisma cerebral não roto tem alto grau de dificuldade por não causarem dor de cabeça, apenas pequenas isquemias cerebrais ou queda da pálpebra.
Somente uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética pode identificar casos de aneurismas ainda pequenos.
A tomografia computadorizada do encéfalo somente diagnostica aneurismas muito grandes.
Caso a tomografia computadorizada não acuse o aneurisma e o paciente estive sentindo rigidez na nuca, deve ser feita uma punção lombar para ver se há sangue no ‘líquor’, o líquido que banha o cérebro e a espinha. Naturalmente, o líquor é como água, mas qual o paciente sofreu uma hemorragia por aneurisma cerebral, o líquorfica avermelhado por conta do sangue da hemorragia que se misturou ao liquido.
TRATAMENTO

Aneurismas Não Rotos: Nesse caso, o tratamento dos aneurismas deve ser bem avaliado pelo médico pois há um risco anual de ruptura de um aneurisma de 1,25 %. O momento mais adequado para o tratamento deve ser decidido junto ao médico.
Aneurismas Rotos: Esses devem ser tratados com a maior urgência possível devido à gravidade. A cirurgia é bem delicada e por isso também deve ser bem avaliada.
No entanto, nem todos os pacientes podem ser tratados com cirurgia. O tratamento endovascular, método ‘embolização por cateter’, consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e levá-lo até o aneurisma bloqueando-o com a inserção de micro molas de platina.
Em casos em que a estrutura vascular do paciente não permitie a passagem do cateter a única alternativa é a cirurgia. Outro método é a inserção de um líquido que se torna sólido no interior do aneurisma, o Onyx.

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